Por acaso você sabe o que é displasia canina ou até mesmo como ela pode ser devidamente tratada? Mesmo que se refira a um problema relativamente comum, muitas pessoas possuem dúvidas quanto a ele.

Chamada de displasia coxo femoral, essa é uma doença multifatorial, que pode ser hereditária. Porém, seu desenvolvimento poderá depender de diferentes tipos de fatores, como no caso do peso do pet e até mesmo se ele possui uma rotina sedentária (principalmente nos primeiros meses de vida).

Essa é considerada uma doença caracterizada pela incongruência e também degeneração da articulação da bacia (acetábulo) com a cabeça do fêmur.

A displasia coxofemoral em cães pode apresentar ainda sintomas bem característicos, incluindo até mesmo dificuldades quanto á sua locomoção e estalos audíveis junto de suas articulações.

Além disso, o cão poderá ainda andar manco com as patinhas traseiras e ainda apresentar sinais evidentes de dor ao fazer movimentos básicos – e por isso é extremamente importante que os seus tutores fiquem atentos a tais sinais!

Isso porque conforme a doença avança e não se realiza o tratamento adequado, os sintomas acabem ficando ainda mais frequentes e com mais intensidade, o que poderá comprometer muito a qualidade de vida do animal.

Ele poderá até mesmo parar de fazer uma série de atividades comuns na rotina de um cão, deixando até mesmo de se levantar, subir escadas, correr e pular.

Como é feito o diagnóstico da displasia coxofemoral em cães?

O diagnostico da displasia coxofemoral em cães pode ser realizado de uma forma bastante rápida e até mesmo simples! No caso, o cão deverá ser submetido a uma radiografia com sedação.

Isso irá ajudar na analise acerca do grau da displasia do cão, e assim se poderá planejar de forma mais assertiva o tratamento ideal para cada tipo de caso!

Um outro dado importante e que até mesmo poucas pessoas sabem, é que a displasia coxofemoral pode ser mais frequente em gatos, principalmente em raças grandes, como no caso da Maine Coon.

Isso tanto é verdade, que mais da metade dos gatos dessa raça podem manifestar sinais da doença!

E o tipo de tratamento mais indicado para essa condição?

Por mais que se trata de uma doença que não possui uma cura definitiva, a displasia coxofemoral acaba tendo na fisioterapia veterinária um conjunto de medidas que ajudam o animal a ter uma vida praticamente normal e saudável!

Isso porque se pode apostar no uso de determinados tipos de medicamentos, bem como métodos profissionais que ajudam no combate dos sintomas da dor e até mesmo no avanço da doença.

Tudo isso são medidas que ajudam a garantir que o pet tenha maiores possibilidades de ter uma vida ativa e com mais bem estar na sua rotina. Em 90% dos casos podem até mesmo ser evitados procedimentos cirúrgicos, o que é um número bastante animador!

Por isso, se por ventura você perceber qualquer um dos sinais evidenciados no decorrer desse artigo ou perceber que há algo que fuja da normalidade com o seu pet, o melhor caminho é buscar um atendimento junto à um veterinário o quanto antes.

Quando mais rapidamente o cão for avaliado e diagnosticado, maiores serão as chances dele ter mais qualidade de vida e poder fazer um tratamento que permita resultados de fato eficientes!

A displasia coxofemoral em cães e gatos é, infelizmente, uma condição muito recorrente e que não tem cura, mas com o tratamento certo, seu melhor amigo poderá ter uma vida bem feliz e normal!