A leishmaniose canina, também chamada de calazar, é considerada uma zoonose, e isso quer dizer que pode se manifestar não somente em animais, como também em humanos!

Essa é uma doença que pode ser causada por alguns protozoários do gênero Leishmania, que são transmitidos aos seres humanos e também aos animais por meio de um pequeno vilão bem discreto – o mosquito denominado por flebótomo!

Esse mosquito é popularmente conhecido por muitos como mosquito palha, e pode ser encontrado com maior frequência em regiões consideradas mais quentes e também úmidas!

Alguns animais são considerados como uma espécie de reservatório dessa doença, como no caso dos cães, das raposas, roedores e também os equídeos – mas, recentemente também foi também identificada em gatos domésticos (leishmaniose felina).

A leishmaniose canina pode ser transmitida para os seres humanos por meio da picada do mosquito, logo após ele ter picado um animal que estivesse infectado. É algo bem semelhante ao que acontece com tantas outras doenças, como a febre amarela, por exemplo!

Vale salientar que a leishmaniose é uma doença que ainda não tem cura e até mesmo pode colocar a vida do pet em risco eminente de morte, infelizmente!

Quer entender melhor sobre esse assunto e saber como lidar com essa doença e garantir o bem estar do seu pet? Então confira mais sobre isso!

Saiba quais os sintomas da leishmaniose canina

Confira abaixo alguns sintomas associados à leishmaniose canina:

• Um enfraquecimento eminente dos pelos do animal

• Manifestação de feridas na região do focinho

• Uma apatia

• Perda progressiva de peso e até mesmo de apetite

• Elevação do volume abdominal

Porém, vale destacar que em alguns casos os animais podem simplesmente não apresentar qualquer sintoma associado à doença, e por isso é preciso dedicar ainda mais atenção no que diz respeito a esse assunto!

Diante disso, somente um exame mais especifico poderá permitir a confirmação da infecção no animal. Já nos seres humanos, os sintomas podem também ser bem sutis, como escamação da pele em volta da boca e no couro cabeludo.

Podem ainda surgir pequenos abcessos na parte superior do crânio. Somente um exame de sangue poderá ajudar a comprovar se o quadro é ou não de leishmaniose.

Como combater ?

A melhor maneira de evitar que essa doença venha a se propagar é justamente combater o mosquito transmissor. Para tanto, procurar manter o ambiente sempre limpo é uma medida importante.

A higiene e a limpeza são dois aspectos vitais para ajudar a diminuir a incidência do mosquito palha. Outra medida pode ser adotar o uso de telas em portas e também janelas.

Uma dica bem interessante é sempre passear com o seu pet durante o dia, evitando assim o turno da noite! Isso porque é justamente durante a noite que os mosquitos acabam ficando ainda mais ativos!

Para deixar seu pet devidamente protegido, você ainda pode recorrer ao uso de alguns produtos existentes no mercado, que ajudam a afastar os mosquitos.

Outra medida necessária é manter as vacinas do seu pet sempre em dia, principalmente se a região onde vocês moram for considerada de risco. Já em humanos, a recomendação é recorrer ao uso de repelentes sempre que for possível!

Diante de qualquer situação anormal ou até mesmo dúvidas de exposição à riscos, não deixe de procurar prontamente um veterinário. A leishmaniose canina é um problema que precisa ser sempre visto como um ponto de atenção!